Todo mundo precisou repensar seu trabalho com a vinda dos novos desafios impostos pela Covid-19, nós não fomos a exceção. Repensar como trabalhar com as limitações das restrições de locomoção, o nosso peculiar “lockdown”, foi o primeiro dos muitos desafios impostos que deveríamos superar.
Outros desafios se impuseram como o fim dos novos contratos, rescisões dos clientes de carteira, custos com a infraestrutura instalada, custos com pessoal e serviços de terceiros. Toda empresa passou por isso, aliás, todo o mundo passou por isso!
A redução dos custos foi uma alternativa inevitável. Enxugar, reduzir e economizar foi um mantra face a drástica redução da receita, chegando há meses com faturamento em zero. Como se manter? Como pagar as obrigações existentes.
Passar para home office não foi escolha, foi imposição da situação, cortar as despesas e custos para readequar a realidade dura que se apresenta foi necessidade. Contratar um escritório virtual, rescindir os serviços de terceiros e desligar funcionários são exemplos dessa realidade. Pelo lado da receita escolhemos por optar por crédito via sistema bancário, com a aposta de retomada em breve. Mesmo sendo economistas e trabalhando com finanças, a máxima vem dura e sincera, não somos videntes, trabalhamos com cenários e projetamos possibilidades. Quando a demora na estabilização se tornou evidente precisamos refinanciar a operação.
O problema com o faturamento foi motivado pelo fechamento de muitas empresas e stand by de tantas outras, além de todo esse processo que, como nós, o mercado vem passando, e quem escapou da quebradeira tinha projetos e recursos, preferiu aguardar um momento mais propício.
Com o trabalho remoto vimos a possiblidade de produzir outro trabalho sempre adiado, pensar na empresa, com a readequação das despesas, renegociação dos demais custos e alavancados pelo giro, conseguimos chegar hoje vivos. Investimos em novos equipamentos, trocando os antigos. Hoje o home office é o modelo adotado e não voltamos atrás, mesmo com a redução e futura convivência com a doença, ter um escritório comparado com trabalho remoto, mostrou a desvantagem deste primeiro.
A estrutura física era necessária por uma cultura social que foi atingida em cheio com as leis de restrição de circulação. Dessa forma, passaram-se dois anos com vídeo conferências, compartilhamento de arquivos, redes sociais, mensagens e vídeos chamadas, assinatura digital, pdf’s, sistema de gestão de processos e projetos. O mundo virou de fato virtual e percebemos que “tudo de bom” que mudou irá ser a nova regra daqui pra frente.
Todo o trabalho interno continuará a ser virtual, vimos que adequando a agenda ganhamos tempo quando pensamos na locomoção. Outra vantagem foi que cada um pode trabalhar conforme o horário que mais gosta. Embora que para atendimento e reuniões se mantiveram os horários de funcionamento comercial, das 8h às 18h, de segunda à sexta.
Esse nosso relato resumido, e desejamos compartilhar com vocês, é para anunciar que não vamos retroceder, como nosso nome diz vamos seguir Um Passo À Frente e vamos assimilar e assumir a disponibilidade e a flexibilidade de vez. Estaremos presentes online, bem como presencial apenas para atendimento de nossos clientes, se os mesmos preferirem, com a mesma eficiência, presteza e competência, como de costume. Contem conosco!